quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lugar de carro é na garagem



Um dia andando na rua, passei por um carro que estava parado no meio da calçada e derrubei o retrovisor com minha bolsa. DESESPERO TOTAL! Tentei rapidamente encaixá-lo de volta, sem sucesso. A menina que vinha atrás me ajudou e disse: deixa isso aí, se virem a gente aqui vai ser pior. Fiquei nervosa, mas, logo, me dei conta do que estava acontecendo: na calçada onde pedestres deveriam circular livremente, tinha um carro, não só estacionado, mas ocupando toda calçada, fazendo com que eu, que não sou nenhuma modelo de passarela, tivesse dificuldade de passar por ali. Um absurdo! É claro, que um erro não justifica o outro e, nesse caso, o meu erro foi sem querer, o do motorista NÃO. Cheguei no trabalho contando para todo mundo, um pouco para desabafar e um pouco para alertar. Alguns amigos até ficaram na dúvida se poderia ser o carro deles e eu, muita educada, respondi: se foi o seu carro, bem feito, ninguém mandou bloquear a calçada (rsrsrsrs). Apesar do tom de brincadeira, isso é MUITO SÉRIO. Se você tem carro e não tem onde parar, volta com ele para sua garagem e não perturbe a passagem do pedestre, considerando que ele pode ser um cadeirante, uma pessoa de muleta, de andador, uma mãe com carrinho de bebê ou apenas um cidadão usufruindo do seu direito de ir e vir. 
No bairro do meu namorado, os prédios são antigos e não têm garagem. Sabe o que fazemos, às vezes, quando precisamos ir à praça de carro e perdemos a vaga na rua? Deixamos o que tem que ser deixado em casa e voltamos com o carro para a praça. Azar o seu se você não tem garagem privativa na sua residência ou nos lugares que você vai. O seu direito de conviver em uma sociedade harmônica só irá existir se você respeitar o meu. Faça o que eu digo e não o que eu faço, ficou lá na época do seu avô. E esse tempo, sinto muito, mas não volta mais!

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