quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Não irão nos calar com um apito.

Eu não sou uma pessoa muito ligada em futebol, gosto de assistir ao Mengão, gosto de Olimpíadas e Copa do Mundo. Só que muito além do futebol, dentro dos meus conceitos, tem uma coisa que gosto muito,a justiça. Ter que acreditar que tudo que é popular é manipulado por dinheiro sujo, é muito duro. É muito duro, em seu momento de lazer, ligar a tv para ver o seu time jogar e não só não vê-lo ganhar, mas ver que ele foi ridiculamente "garfado". Agora, com certeza, mais grave que tudo isso, é não ter nem o direito de se indignar, não ter nem o direito de dizer "Estamos de olho e não estamos gostando". Isso que aconteceu com o Náutico foi um crime público à liberdade de expressão. Os torcedores não puderam colocar uma faixa, que dizia: Não irão nos derrubar no apito. O árbitro só apitou o início do jogo quando a mensagem foi abaixada. O que mais me indigna é que as autoridades não se manifestam, nem a própria torcida se manifesta. É um homicídio doloso a manifestação pacífica com milhões de testemunhas e acaba como tudo acaba no Brasil, em pelada ou em samba. 

Não entendo nada de leis de futebol, o que eu entendo é de ser humano, e a mensagem de amor que quero deixar com isso é, na verdade, uma súplica para que não nos deixemos ser levados por esta minoria opressora, nós somos mais, somos muitos e devemos buscar o que é nosso por direito, nesse caso, a nossa voz.

Náutico

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